quinta-feira, 25 de junho de 2009

Entre mortos e feridos...

Teria sido tudo uma grande armação? Iria terminar realmente em pizza? Estavam as partes blefando?
Não sei se pizza é exatamente o significado do acordo que saiu - e teria que sair, afinal ninguém é burro o suficiente para perder dinheiro, ou seja, era melhor um acordo em que todos saíssem ganhando que uma cisão em que todos sairiam perdendo -, mas foi uma acochambration, na qual ao final cumpriu-se o que Max queria - um limite nos custos, o qual ficou celebrado para daqui a dois anos - e o que os times queriam - a saída do mesmo, que se prontificou a não se candidatar a releição, o que era, na verdade, o que os times queriam.
Na verdade, tudo não passou de uma guerra de poderes, onde as partes sempre jogam exigindo algo que sabem que jamais a outra parte vai aceitar. Uma guerra de medição de forças para ver se conseguem poder par controlar mais algumas centenas de milhões de dólares.
O "acordão" ficou que Moosley não irá se candidatar à reeleição. Em troca não haverá teto orçamentário no ano que vem, mas foi feito um acerto mambembe de que as grandes darão suporte técnico às pequenas e que, daqui a dois anos o orçamento voltará aos níveis de 1990. Não disseram como iriam chegar a esse valor e que valor de orçamento seria este...
Quem ganhou? Quem perdeu?A FIA ganhou quando garantiu uma proposta de redução de custo e limite orçamentário - mesmo que seja da qui a dois anos e que não esteja bem definido como vai ser feito esse controle -, a qual garantiu a entrada de novas equipes - outro ponto para a FIA, além de permanecer controlando o regulamento da F1.
As equipes ganharam dois anos para se adaptarem à nova realidade de controle de custos. Mostraram a sua importância, embora tenha ficado claro que elas sozinhas não fazem nada. Ganharam também - o que mesmo? - com a saída de Moosley, mas continuarão a ter que cumprir o regulamento da FIA, ou seja, continuarão a ter que engolir as regras da entidade.
Ao final, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Uns mais satisfeitos, outros menos. Mas, o mais importante é que, como era previsto e esperado por todos, a continuidade da F1 está garantida.
Nós, pobres mortais, ganhamos a possibilidade de continuar assitindo à maior competição de carros do planeta. Que venham as corridas...

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