Protestos no Irã - A morte de Neda

A morte desta mulher se tornou um marco da violência da ditadura iraniana. Pessoas revoltardas com o resultado das eleições saem às ruas em protesto e sofrem com violência opressora do governo iraniano...

Pais de primeira viagem

Esta é para os pais de primeira viagem... Para aqueles que já não são de primeira viagem mas já passaram por isso e, para aqueles que um dia serão papais.

Entre mortos e feridos...

Teria sido tudo uma grande armação? Iria terminar realmente em pizza? Estavam as partes blefando?
Não sei se pizza é exatamente o significado do acordo que saiu - e teria que sair, afinal ninguém é burro o suficiente para perder dinheiro, ou seja, era melhor um acordo em que todos saíssem ganhando que uma cisão em que todos sairiam perdendo -, mas foi uma acochambration, na qual ao final cumpriu-se o que Max queria - um limite nos custos, o qual ficou celebrado para daqui a dois anos - e o que os times queriam - a saída do mesmo, que se prontificou a não se candidatar a releição, o que era, na verdade, o que os times queriam.
Na verdade, tudo não passou de uma guerra de poderes, onde as partes sempre jogam exigindo algo que sabem que jamais a outra parte vai aceitar. Uma guerra de medição de forças para ver se conseguem poder par controlar mais algumas centenas de milhões de dólares.
O "acordão" ficou que Moosley não irá se candidatar à reeleição. Em troca não haverá teto orçamentário no ano que vem, mas foi feito um acerto mambembe de que as grandes darão suporte técnico às pequenas e que, daqui a dois anos o orçamento voltará aos níveis de 1990. Não disseram como iriam chegar a esse valor e que valor de orçamento seria este...
Quem ganhou? Quem perdeu?A FIA ganhou quando garantiu uma proposta de redução de custo e limite orçamentário - mesmo que seja da qui a dois anos e que não esteja bem definido como vai ser feito esse controle -, a qual garantiu a entrada de novas equipes - outro ponto para a FIA, além de permanecer controlando o regulamento da F1.
As equipes ganharam dois anos para se adaptarem à nova realidade de controle de custos. Mostraram a sua importância, embora tenha ficado claro que elas sozinhas não fazem nada. Ganharam também - o que mesmo? - com a saída de Moosley, mas continuarão a ter que cumprir o regulamento da FIA, ou seja, continuarão a ter que engolir as regras da entidade.
Ao final, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Uns mais satisfeitos, outros menos. Mas, o mais importante é que, como era previsto e esperado por todos, a continuidade da F1 está garantida.
Nós, pobres mortais, ganhamos a possibilidade de continuar assitindo à maior competição de carros do planeta. Que venham as corridas...

Era uma vez F1?

Bom. Ainda há tempo... A esperança é a última que morre... O que mais dizer depois de mais de 50 dias de negociação em que FIA e FOTA não chegam a um acordo?
Há várias respostas a essa pergunta: excesso de vaidade de ambas as partes; incapacidade de saber perder para ganhar depois; imprudência na negociação... Pode-se dizer o que quiser, mas a melhor é burrice!
Isto porque só louco rasga dinheiro! E, neste caso, ambos os lados estão deixando de ganhar muito dinheiro juntos. Mesmo que não saiam satisfeitos.
É um tanto questionável enquanto realização pessoal, mas, no mundo dos negócios, engole-se muitos sapos para ganhar dinheiro e, num segundo momento passar a uma situação melhor.
Toda essa introdução é para dizer que FIA e FOTA não estão sendo prudentes, corerentes, inteligentes e nem um pouco estratégicos. Afinal, quem vai assistir corridas da F1 apenas com Willams, Campus, Manor, Force India?
Ao mesmo tempo, como Ferrari, McLaren, Renault, BMW, Toyota, Red Bull e Brown GP vão conseguir marcar um campeonato com regulamento técnico, 17 datas disponíveis em autódromos, convencer o público a assistir corridas de uma categoria nova e sem fama, mais importante, convencer seus patrocinadores que vão ter público?
E nós meros amantes do automobilismo? Vamos assistir a que?
E o nome Fórmula 1? Vai pra onde? Para o lixo? Uma história de mais de 50 anos vai para o lixo? Era uma vez a F1... Agora vamos assistir a Fórmula XYZ! Que lindo!
Mais que isso, as partes não estão sendo racionais, estão cristalizando - nenhuma das partes está cedendo -. Não é assim que se ganha no mundo dos negócios e ambos sabem disso!
Sinceramente, não acredito que ambos estejam dispostos a perder tanto dinheiro. E é aí que fica a esperença que, daqui até o início da próxima temporada, haja um acordo entre as partes.
Ficamos na torcida...

Morte na pista

Infelizmente mais uma vida é levada num destes ovais curtos. Desta vez foi Carlos Prado, da NASCAR Mexicana. Para que aquele muro ali? Que coisa absurda! O povo que faz estes ovais não pensam nem um pouco em segurança...

Já é campeão?

Ainda não. Mas tá bem fácil pro Button.
Vejamos algumas hipóteses loucas:
- Se Button, nas dez corridas que faltam fizer: 5 segundos, 2 terceiros, 1 quarto, 1 sétimo e não marcar ponto em uma corrida - um desempenho fraco, considerando o que a Brown tem tido atualmente -.
Barrichello precisaria de: 5 vitórias, 3 segundos e 2 terceiros. Bem difícil!
Vettel precisaria de: 7 vitórias, 2 segundos e 1 terceiros. Muito, muito difícil mesmo!
Webber precisaria de: 8 vitórias, um segundo e um terceiro. Seria fenomenal.
Portanto: agora é só Button administrar direitinho que não tem erro...

Só dá Button!

GP da Turquia, Estambul. Pista fantástica, com suas subidas e descidas, além da fantástica curva oito, feita em quatro pernas, simplesmente demais!

A corrida não teve lá essa graça toda. Logo no início, Vettel perde a posição para Button num erro dele mesmo, que acelerou demais na saída da curva dois e escorregou para fora da pista, perdendo tração. Em conseqüência perdeu a posição para Button, a qual jamais recuperaria.

Button por sua vez, e como tem ocorrido sempre – exceto no GP da China – tomou a ponta para não perder mais. Fez uma excelente corrida, sem erros, levando a criança para casa na posição numero um.

Barrichello coitado! Dessa vez não foi sua culpa. Teve problemas na largada com a embreagem e, mais para o final da prova, perdeu a sétima marcha, sem a qual não conseguia alcançar a velocidade máxima em reta, perdendo desempenho. Fez umas loucuras, querendo ultrapassar na curva, forçando algumas ultrapassagens impossíveis, por não ter a última marcha. Ao final desistiu. Não havia como fazer alguma coisa sem a sétima marcha.

Vettel é um excelente piloto, mas precisa aprender a usar a cabeça em algumas situações. Muito afoito, simplesmente entregou a primeira colocação para Button, facilitando muito a vida do inglês.

Webber foi bem. Foi mais regular, chegando à frente de seu companheiro de equipe.

Massa fez o que era possível com sua Ferrari, que ainda precisa evoluir. Mas sem testes, é complicado mesmo. Tudo depende do quanto o carro se adéqua ao traçado e exigências da pista.

A corrida, em geral foi normalmente chata. As corridas de F1 estão ficando muito monótonas depois das primeiras voltas. Nem ultrapassagem nos boxes acontece mais! Vê-se muito poucas ultrapassagens, os carros ficam, em geral, distantes um do outro.

Com seis vitórias em sete corridas, Button caminha a passos largos para ser campeão por antecipação.

Não vemos ninguém que possa superar a Button com sua Brown no momento. Barrichello é e será sempre o segundo piloto. A equipe mais próxima, a Red Bull, apesar de ter um bom desempenho, não tem um piloto que seja consistentemente forte para fazer frente a Button. Vettel é muito bom, mas faz suas besteiras. Webber nem sempre tem um bom desempenho... Nesse ritmo logo logo teremos um campeão por antecipação.

Esperemos por Silverstone. E que alguém diferente de Button vença! Para o bem do campeonato.

Ricardo Patrese - Aprontando com a digníssima!